Série Queen Sugar

A sinopse que li começava mais ou menos assim: Pai morre e deixa uma fazenda de cana de açúcar para os 3 filhos administrar. Não tive a mínima vontade assistir até ver que a produção era da Oprah Winfrey e a direção geral da Ava DuVernay.

Em tempos onde levantamos a discussão sobre o papel da mulher negra como protagonista, a série traz em seus 13 episódios da primeira temporada, mulheres na direção, todas elas trabalhando em co-direção com Ava DuVernay. E aqui estamos falando não na exclusão de homens, mas sim na participação de mais mulheres nos espaços onde até então elas não eram admitidas, por exemplo, em 3 temporadas de GoT, nenhum dos episódios foram dirigidos por uma mulher, a questão aqui é equidade.

O elenco de Queen Sugar é todo preto. Falando sobre as problemáticas que acompanham o ser negro, sem nem verbalizar os problemas raciais, jogada de mestre que só essas duas juntas souberam executar.

Agora melhorando um pouco essa sinopse completamente desinteressante, Queen Sugar fala sobre os conflitos de 3 irmãos da família Borderlon, Nova – Ativista social, escritora e herbalista -, Charley – Manager do marido, jogador de basquete – e Raph-Angel – O irmão problema recém saído da prisão – que após a morte do pai, recebem como herança uma fazenda de 800 acres de cana de açúcar em Nova Orleans.

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Esse conflitos são o ambiente maior, porém existem os micro conflitos, como, o fato de serem herdeiros de uma fazenda no meio de homens brancos milionários, a superexposição do meio esportivo, as problemáticas de um relacionamento afetivo, como vencer uma batalha pelo direito de produção da terra quando querem te tomar ela?, dentre tantos outros.

Queen Sugar é viciante.

Assista o trailer:

Imagem: IndieWire

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Drake

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