A discussão sobre o uso de novas tecnologias na música não é algo tão novo assim e muito menos trazido a vida pelo Drake, ainda mais dentro do hip-hop, os próprios produtores e djs sempre precisam se mostrar como artistas, algo que vimos ser retratado na terceira temporada de Wu-Tang An American Saga.
No entanto, devido à sua projeção internacional, Drake tem sido uma figura presente nas discussões sobre o uso dos mais recentes avanços tecnológicos na música. Em 2023, o rapper se viu envolvido com pelo menos três músicas feitas utilizando inteligência artificial. Uma dessas músicas, que talvez tenha sido a mais polêmica, envolve The Weeknd em uma “conversa” sobre uma suposta traição de Selena Gomez antes do término de seu relacionamento em 2017.
Agora a inteligência artificial não se limita apenas a emular vozes de artistas como The Weeknd e Drake, mas também pode ser usada para compor músicas. Com a ajuda de ChatBots como o ChatGPT, é possível criar letras de música, poemas e roteiros com características de escritores famosos, utilizando-se de dados e comandos específicos.

Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço?!
A indústria da música parece estar abraçando o potencial da tecnologia, como evidenciado pelo DJ David Guetta, que utilizou a voz do rapper Eminem emulada com inteligência artificial. Além disso, Drake também interagiu com um holograma de si mesmo em um show da turnê ‘It’s All a Blur’. Na música “Look What You’ve Done”, o Drake presente conversa com o Drake do passado, representado por um holograma, e eles interagem entre si durante o diálogo, com o holograma entregando um caderno ao Drake real, enquanto ele curte a música.
Embora o uso de hologramas possa parecer inovador, essa ideia tem sido trabalhada pela indústria de shows há alguns anos. Em 2012, no Coachella, o rapper Tupac (falecido em 1996) “apareceu” no show de Snoop Dogg como um holograma. O uso de hologramas já é uma realidade há pelo menos duas décadas, mas o show de Snoop com Tupac foi um marco no showbiz devido à qualidade da projeção do holograma.
Entretanto, com a adoção dessas tecnologias combinadas, surge uma questão importante para a indústria da música: quem detém os direitos de propriedade intelectual e de imagem dos artistas? Ainda não existem limites claros para o uso dessas tecnologias, o que torna essa questão um desafio a ser enfrentado pela indústria no futuro. (Texto revisado por ChatGPT)
Sobre o Autor ‘Prazer, Diego Silver!’
Pai, Preto, Nerd e Mestre Jedi na arte de fazer meu dia parecer que tem 48hrs. Sou apaixonado por One Piece e fui educado em um mix de Tokusatsu, filmes chineses às segundas-feiras e Blaxploitation. Prometo ignorar argumentos rasos, ao mesmo tempo que vou elogiar coisas bobas e edificar alegorias que vão ensinar que o mundo não é o playground do condomínio.