Nos dias de hoje, escolher um filme para assistir em casa é muito mais difícil do que conseguir parar e definitivamente assistir um filme. Pensando nisso, montamos essa lista com cinco filmes que tem a música como pano de fundo.
Porém, definir uma lista, não é uma tarefa fácil. O que não faz dessa lista algo definitivo, ou algo que define o melhor ou pior filme. Construímos aqui uma lista com cinco sugestões disponíveis no Streaming e para essa definição escolhemos filmes que tem a música como tema central.
Netflix: Hip-Hop Beats
Disponível na Netflix, Hip-Hop Beats é um filme denso e real. Com a fórmula que fez a gigante do streaming ser o que é, filmes pequenos com narrativas robustas, reais e pé no chão.
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Ambientado em Chicago, Hip-Hop Beats aborda através do protagonista August Monroe (Khalil Everage), a relação da música como ambiente seguro para expressar sentimentos, que por sua vez são relacionados a traumas resultantes de um ambiente hostil e violento.
O diretor Chris Robinson é certeiro ao manter a audiência próxima do protagonista, em uma narrativa intimista ao mesmo tempo que a proximidade com Lazarus “Laz” (Evan J. Simpson) nos afasta, dividindo emoções ao longo do filme.
Netflix: O Pai da Black Music
O único documentário da nossa lista ‘O Pai da Black Music’ nos apresenta Clarence Avant, um nome que muita gente não faz ideia de quem seja. Porém quem conhece foi influenciado direta ou indiretamente por ele.
Clarence é a personificação do poder da influência, suas conexões passam pela música, cinema, TV e pela política. Não por menos entre todos os relatos, o documentário reúne falar de Bill Clinton e Barack Obama.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
Damien Chazelle dirige Whiplash como um literalmente como um maestro que conduz uma orquestra e não por menos. No filme acompanhamos Miles Teller, que dá vida a um obstinado baterista que entra para um conservatório e briga por uma vaga na banda principal.
Para os apaixonados por filme, Whiplash venceu três Oscars (Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som e Melhor Ator Coadjuvante) e para aqueles que são apaixonados por música, o filme apresenta diversos nomes importantes na história do Jazz e tem uma trilha sonora marcante.
O Som do Silêncio
Se alguém pedisse uma definição para o Som do Metal, seria “Uma Viagem Sensorial”. O filme traz a jornada de um baterista de um Duo de Heavy Metal, que descobre estar perdendo a audição em decorrência da exposição ao som, ou seja, ele tem seus dias como baterista contados.
A angústia empregada por Riz Ahmed ao dar vida a Ruben Stone, é amplificada pela edição e mixagem de som do filme, que conseguem amplificar a imersão da audiência mudando a ótica entre a percepção de Ruben Stone e os planos abertos. Não por menos, o filme recebeu seis indicações ao Oscar, vencendo as categorias de Melhor Som e Melhor Edição.
Netflix: A Voz Suprema do Blues
Fechando a nossa lista, com um título que tranquilamente estaria no lineup de qualquer festival nos dias de hoje, Ma Rainey’s Black Bottom, que no Brasil recebeu o nome de A Voz Suprema do Blues traz Viola Davis no papel de Ma Rainey e Chadwick Boseman em sua última interpretação em vida, dando vida ao Levee.
Como seria para uma mulher negra gravar um disco de blues na década de 20? Baseado em fatos reais, A Voz Suprema do Blues nos leva para um estúdio em Chicago de 1927, para acompanhar o desenrolar da gravação de um disco da Ma Rainey.
Além de toda a estética apresentada pela produção do filme, que recebeu cinco indicações ao Oscar, vencendo as categorias de Melhor Maquiagem e Penteado e Melhor Figurino. O filme tem uma cadência que dá a impressão de ser narrado em cima de compassos de um boogie oogie.
Extra – Chadwick Boseman interpretando TuPac
Já que terminamos a lista falando de um filme com Chadwick Boseman, porque não imaginarmos algo que poderia ter acontecido, Chad interpretando TuPac Shakur.
Antes de ser T’Challa e o Thurgood Marshall, interpretar James Brown tirou Boseman do casting do Musical da Broadway ‘Holler If a Hear Me’, um espetáculo baseado na discografia de Tupac.
Pelo menos dá para ter um gostinho e imaginar como seria ver o Black Panther interpretando TuPac.
Chadwick Boseman singing Tupac “I ain’t mad at cha” in Broadway workshop
Sobre o Autor ‘Prazer, Diego Silver!’
Pai, Preto, Nerd e Mestre Jedi na arte de fazer meu dia parecer que tem 48hrs. Sou apaixonado por One Piece e fui educado em um mix de Tokusatsu, filmes chineses às segundas-feiras e Blaxploitation. Prometo ignorar argumentos rasos, ao mesmo tempo que vou elogiar coisas bobas e edificar alegorias que vão ensinar que o mundo não é o playground do condomínio.
