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Artistas lusófonos que você precisa conhecer | AUR,
Nenny

Artistas lusófonos que você precisa conhecer

O português é a língua oficial do Brasil, Angola Cabo Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Assim como aqui, cada um desses lugares tem a sua particularidade, que representa a cultura local. Essa identidade está muito presente na música que é feita por diversos artistas, que usam a língua portuguesa como principal forma de expressar suas experiências.

Apesar dessa proximidade linguística – e também musical -, os brasileiros consomem muito pouco do que é produzido na comunidade lusófona. Porém, na maioria desses países, a música brasileira está bem ranqueada (tem um público consumidor), mesmo sendo o português brasileiro diferente de todos os demais. Talvez esse seja o momento de acontecer uma maior aproximação entre essas culturas, que em sua maioria tem raízes no continente africano.

Nenny [Portugal]

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Nenny é um dos fenômenos do rap de Portugal. Depois do sucesso estrondoso do single/vídeo “Sushi”, ela não parou de ganhar mais admiradores ao redor do mundo. Isso com menos de 18 anos. Batizada Marlene Tavares, a MC se tornou referência para grandes artistas, incluindo a Negra Li. Nesse pouco tempo de carreira, também foi nomeada a premiações e se apresentou nos aclamados “Tiny Desse Concert” e “COLORS”. Por enquanto, o seu único trabalho completo é o EP “Aura” (2020). Seja compondo, interpretando ou no palco, Nenny mantém a temperatura sempre alta. Tem um estilo próprio que envolve qualquer ouvinte. E sabe muito bem transitar em diferentes estilos, indo sem muita dificuldade do R&B ao trap – rimando em português ou inglês. É uma artista que ainda vai se ouvir falar muito.

Mynda Guevara [Portugal]

https://youtu.be/LkpMBuI8a7U

Uma das rappers portuguesas mais instigantes da atualidade, Mynda Guevara quer emancipação dentro de um cenário dominado por homens. O seu próprio sobrenome já revela e enfatiza o quão é guerreira. Disposição para lutar não falta. Essas questões, ela aborda sem meias palavras na maioria de suas letras interpretadas em português e crioulo. O EP “Mudjer na Rap”, EP de 2019, retrata a revolução que Mynda pretende fazer com a sua música e, assim, abrir possibilidades para outras mulheres.

T. REX [Portugal]

Na música desde 2011, Toy Toy T-Rex (Daniel Benjamim) ascendeu e se estabeleceu comercialmente pela energia transmitida em seus versos, tornando-se um dos rappers mais aclamados da lusofonia. Membro do grupo Máfia 73, o MC é nascido em Portugal, mas tem descendência angolana. Apesar de seguir uma linha mais trap, ele não se limita e está sempre evoluindo. Os seus 4 álbuns refletem essa constante transformação. É também por isso que se tornou um dos artistas de rap mais ouvidos no seu país, alcançando milhões de plays e visualizações. Assim, T-Rex atinge o seu objetivo de espalhar “sua mensagem e impulsionar a cultura” além das fronteiras. 

June Freedom [Cabo Verde]

June Freedom começou a cantar ainda na infância no restaurante de sua família. Para criar sua identidade, ele uniu suas raízes africanas de Cabo Verde com diferentes elementos musicais do batuco, kizomba, pop, zouk, afrobeat e referências caribenhas. Autenticidade também não falta. Suas experiências adquiridas na conexão com diferentes culturas foram essenciais para o direcionamento do seu trabalho. Uma das suas principais características é a voz doce, marcante e sensual. No single “Andreia” é possível observar todas essas particularidades de June. Mas para conhecê-lo de fato, ouvir o álbum “Anchor Baby” se faz necessário. Sentimento não falta. 

Pongo [Angola]

Já considerada a revolucionária do kuduro, a angolana Pongo tem conquistado o planeta com seu jeito irreverente de ser e, principalmente, pela música quente que faz. Para criar esse som fascinante, a cantora coloca elementos de langa, zaïco, EDM, bass music, dancehall. Essa mescla efusiva se encaixa perfeitamente na sua voz sensível, aguda e vibrante. E também na mistura de português com o kimbudo, uma das línguas mais bantas faladas em Angola. Independente da situação, Pongo não deixa ninguém ficar parado. Exemplo disso é o hit “Kalemba (Wegue Wegue)”, feito com o Buraka Som Sistema. Esse é apenas o início de uma jornada que tem tudo para ser inspiradora.

Wet Bed Gang [Portugal]

O Wet Bed Gang é um coletivo formado por Gson, Kroa, Zara G e Zizzy. A textura musical vai do gangsta ao drill. Em cima das mais variadas camadas musicais, os quatro falam de suas vivências – do romance à ostentação. O álbum de estreia deles, “Ngana Zambi”, representa “a entidade que abrange todo o conhecimento do ser, da criação, da potência, das originalidades, de tudo o que faz parte da humanidade.” Apesar de personalidades diferentes, o entrosamento deles é perfeito. Não por acaso estão chamando cada vez mais a atenção. Um exemplo é terem se tornado um dos maiores fenômenos ao terem o disco mais ouvido na primeira semana no Spotify da música portuguesa. Foram 1,5 milhão de plays nos primeiros 7 dias. Os membros do Wet também estão presentes na versão portuguesa da animação “Trouble: Aventura na Cidade”, onde dublam uma matilha de cachorros. Artistas completos que merecem a atenção dos brasileiros.

Vannize [Moçambique]

De Moçambique, Vanizze é uma cantora de R&B que em 2020 fez sua estreia oficial com o álbum “Não sou de Ferro”, onde aborda temas relacionados aos relacionamentos, amor, família, saúde mental e de “como a mulher é vista na sociedade moçambicana”. A carreira musical dela começou em 2010, cantando em diferentes grupos e compondo. A voz dela é suave e doce. Timbre perfeito para o estilo que decidiu abraçar. Também flerta com o neo-soul. Quando se ouve pela primeira vez, dificilmente vai deixar de colocá-la naquela playlist para os momentos românticos, e aqueles nem tão românticos. Mas Vanizze tem que estar lá.

Julinho KSD [Portugal]

Foi com o single “Sentimento Safari” que o rapper Julinho KSD começou a ascender no cenário musical. Rimando em crioulo, português e inglês, ele criou uma forma única de fazer rap. Suas músicas são como cocktail molotov, que rapidamente incendeia logo após atingir o alvo. Julinho segue um estilo que pega referências do trap, com letras (em sua maioria) sobre curtição/“ostentação”, mas usa sonoridades distintas – incluindo o dancehall e ragga. Coloca fogo em qualquer pista.

 

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